Ceará pode se tornar segunda economia do Nordeste com produção de Hidrogênio Verde no Porto do Pecém

O Ceará está em vias de se tornar a segunda maior economia do Nordeste, impulsionado pela produção de hidrogênio verde no Porto de Pecém. O estado assinou 36 memorandos de entendimento com empresas interessadas em produzir e exportar hidrogênio verde, atraindo investimentos estimados em R$ 168,9 bilhões até 2031.

Estudo realizado pela consultoria americana IXL Center, em parceria com especialistas da Universidade de Harvard e do MIT, prevê um investimento de US$ 30 bilhões na instalação de plantas de produção de hidrogênio verde, o que poderá gerar até 30 mil empregos diretos e 12 mil indiretos.

A aprovação pelo Senado do marco regulatório para a produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono e a implementação de incentivos fiscais e financeiros aumentaram o otimismo em torno do setor. Empresas globais, como a Fortescue, já assinaram pré-contratos para a instalação de grandes plantas no Complexo do Pecém.

Esta iniciativa não só coloca o Ceará na vanguarda da sustentabilidade, mas também promete um impacto significativo na economia local e nacional, consolidando o estado como um polo de inovação e desenvolvimento econômico.